77% das pessoas acreditam que marcas têm mais chances de criar uma mudança positiva em comparação com os governos

Em uma pesquisa recente realizada pela McCann, “Verdade sobre a cultura e a COVID-19”, 77% das pessoas disseram acreditar que as marcas têm mais chances de criar uma mudança positiva em comparação com os governos. Logo, podemos perceber que existe uma grande expectativa a respeito do que papel que as marcas devem desempenhar. Cada vez mais, as empresas, e não apenas os governos, deverão interferir positivamente na sociedade.

Nesse sentido, será necessário que as marcas encontrem o seu “reason for being in a community”. Ter isso muito claro é essencial para garantir que uma ação seja autêntica e não apenas um discurso passageiro. Para aqueles com interesse nesse trajeto, o mais importante é começar, compreender pontos positivos e negativos, entender quais serão os eventuais atritos, ou seja, planejar para o curto e médio prazo. Como nenhum planejamento será perfeito, logo o uso dos dados, estabelecendo KPIs claros pelo caminho, trarão um conhecimento valioso para ajustar rotas e replicar sucessos.

Outra pesquisa, “Truth About Gen Z”, de 2021, mostra que 71% dos 2.500 jovens entrevistados afirmam estar dispostos a pagar mais por uma marca, quando ela tem valores alinhados aos seus. 53% dos analisados responderam que “a sociedade permanecer a mesma como é atualmente” é mais assustador do que “a sociedade mudando drasticamente no futuro”. 62% acreditam que “minha geração pode resolver grandes problemas globais” e 81% destacam que carregam consigo a responsabilidade de contribuir positivamente na comunidade em que vivem.

Aqui, há um grande potencial para a marca engajar consumidores e fãs em prol da coletividade, estabelecendo uma fidelidade muito além do produto.  Nesse ambiente, a publicidade precisa ainda mais ajudar as marcas a terem um papel significativo na vida das pessoas.

Um exemplo recente dessa mistura de dados, missão e papel da marca é a ação Drive Thru de Doação de Sangue, da Chevrolet, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Shopping Eldorado. Os dados nos ajudaram a entender o cenário de redução dos estoques nos bancos de sangue por consequência do medo de ir ao hospital doar sangue. Com isso, a marca transformou um caminhão em um hemocentro completo para contribuir com os bancos de sangue e oferecer segurança e praticidade aos doadores. Ao aliar a iniciativa com mensagens geolocalizadas, em parceria com o YouTube, a ação atingiu um número de doadores 50% maior do que o esperado, superando inclusive a média obtida antes do isolamento.

Portanto, a tecnologia e os dados são os grandes aliados da criatividade para deixar as marcas cada vez mais perto das pessoas de forma genuína.

REFERÊNCIA:

FRANÇA, André. PROXXIMA. Como os dados nos auxiliam na busca por significado. Disponível em </www.proxxima.com.br/home/proxxima/opiniao/2021/06/17/como-os-dados-nos-auxiliam-na-busca-por-significado.html>

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